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Capas pelo Mundo #2 - Quem é você, Alasca?

Dando continuidade na coluna Capas pelo Mundo, hoje trago para vocês o meu livro favorito do John Green, "Quem é você, Alasca?".



Sinopse: "O Primeiro Amigo, a Primeira Garota, as Últimas Palavras." Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande Talvez".
As capas:

1,2 - Alemanha e Bulgária

1,2 - Brasil e Dinamarca

1,2 - Inglaterra e Eslováquia

Espanha

1,2 - França e Hungria

Polônia

1,2 - Estados Unidos e Japão

1,2 - Holanda e Lituânia

1,2 - Itália e Rússia

1,2 - Portugal e Sérvia

1,2 - Suécia e Turquia

Como puderam ver, são muitas capas e a maioria bem diferenciada. Algumas retratam algo citado no livro e outras que não vi sentido algum. haha As minhas favoritas, e em minha opinião as melhores, são a de capa preta brasileira, que segue como padrão na Inglaterra e Eslováquia, e a da França que tem o labirinto. E a de vocês, qual é?
Espero que tenham gostado. Beijinhos!

Resenha #1 - Amar, Verbo Intransitivo - Mário de Andrade




Título: Amar, Verbo Intransitivo
Autor: Mário de Andrade
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 176
Sinopse: Este idílio - definição do autor - mostra o drama de Carlos, jovem burguês, e de Elza, professora de alemão e pretensa iniciadora do menino na vida sexual. A hipocrisia da sociedade paulistana do início do século serve de pano de fundo para esta história (de amor?).

Elza é contratada por Souza Costa para iniciar a vida sexual de seu filho, Carlos, e apresentar-lhe o amor. Dessa forma, Carlos não se entregaria para qualquer uma nas ruas de São Paulo.
Assim, Fräulein, como Elza preferia ser chamada, hospeda-se na casa da família Souza Costa. Para conseguir cumprir com o acordo, começa a dar aulas de alemão e piano para as crianças, enquanto seduz, lentamente, o filho mais velho.
No início, Carlos não se anima com as aulas, não mostra interesse algum por Fräulein, o que a preocupa, já que em seus trabalhos anteriores os meninos mostravam interesse rapidamente. Aos poucos ele repara na inexplicável beleza de Fräulein e com isso mostra-se mais interessado. Quando percebe esse interesse de Carlos, a alemã decide regredir em suas insinuações, já que seria essa a regra para fazer nascer o amor. Os dois, então, iniciam um romance, fazendo com que a alemã cumpra grande parte do acordo. 
Sousa Costa começa a perceber que o interesse de seu filho pela alemã cresce cada dia mais, então resolve que está na hora de acabar com o romance. Em uma noite, rompe pela porta do quarto de Fräulein, onde encontra Carlos aos beijos com ela. Uma grande discussão começa, lágrimas, gritos e uma despedida. Logo pela manhã Elza e Carlos têm um despedida dolorosa, o garoto fica ao prantos, dando ainda mais ênfase de que o trabalho de Fräulein surtiu efeito.
A alemã logo segue seu rumo, passando pela vida de outros meninos, já Carlos após um longo período devastado, torna-se um homem maduro, com atitudes de um cavalheiro.

Top 3 - Clássicos Nacionais

Ano de vestibular. Se você ainda não passou por isso, pode ter certeza que ainda vai passar. 
Os professores chegam com uma lista enoooorme de leituras obrigatórias e você logo pensa que por serem livros antigos, serão chatos e entediantes, mas eu vou te provar o contrário com os meu 3 clássicos preferidos: 


3º. O Cortiço - Aluísio Azevedo
Sinopse: A obra busca recriar a realidade dos agrupamentos humanos sujeitos à influência da raça, do meio e do momento histórico. O predomínio dos instintos no comportamento do indivíduo, a força da sensualidade da mulher mestiça, o meio como fator determinante do comportamento são algumas das teses naturalistas defendidas pelo autor ao lado de denúncias sociais. O protagonista do romance é o próprio cortiço, onde se acotovelam lavadeiras, trabalhadores de pedreira, malandros e viúvas pobres.

Por fazer parte do Naturalismo, a obra é rica em detalhes e seus personagens possuem características animalescas; a vizinhança do Cortiço é bem abrasileirada, expõe seus problemas aos gritos, faz roda de samba, etc... O que acaba ligando a nossa realidade. A linguagem do livro é bem leve e tem certo toque de humor. <3 <3



2º. Capitães da Areia - Jorge Amado
Sinopse: Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza, dramaticidade e lirismo.  

Eu gostei tanto esse livro que vocês não tem nem noção haha Capitães foi publicado há mais de 70 anos e mesmo assim nos mostra uma realidade tão atual e tão presente em nossas vidas, garotos abandonados que roubam para conseguir sobreviver nas ruas de Salvador. 
Os personagens são bem descritos e apresentam personalidades fortes e marcantes.



1º. Dom Casmurro - Machado de Assis
Sinopse: Machado de Assis, escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambiguidade psicológica, como Jorge Luis Borges gostaria de ter inventado.

Meu preferido <3 
Sou apaixonada pela história e pela forma como foi escrita. Desde o começo do enredo Capitu já se mostra uma garota/mulher de personalidade forte, sempre com boas ideias e planos para ajudar Bentinho.

O fim do livro nos deixa uma dúvida: afinal ela traiu ou não Casmurro?
Na minha humilde opinião não houve traição nenhuma, o Bentinho se envenenou com o próprio ciume e julgou muito mal a amizade da esposa com Escobar. 






Agora me conta, qual é seu clássico nacional preferido? 

Capas pelo Mundo #1 - A Menina que Roubava Livros


O primeiro post tem que ser especial, certo? Então resolvi começar com as Capas pelo Mundo, uma coluna onde vou mostrar pra vocês várias capas de um determinado livro. O primeiro será, um dos meus livros favoritos, A Menina que Roubava Livros do australiano Markus Zusak.
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.


Vamos as capas:

Alemanha, Reino Unido e Portugal

Espanha, Itália e Austrália
EUA, China e Brasil
Capa inspirada na adaptação de 2014

E aí gente, qual delas foi a preferida de vocês? E qual delas não agradou muito? 
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