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Resenha #12 - A Culpa é das Estrelas - John Green

Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Páginas: 288
Editora: Intrínseca
Sinopse: A Culpa é das Estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer. Hazel Grace, uma jovem de 16 anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de 17 anos, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Uma história emocionante sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
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Hazel Grace, tem 16 anos mas tem que enfrentar um problema bem diferente das garotas de sua idade: aos 13, foi diagnosticada com câncer no pulmão, o que dificulta e muito sua respiração, obrigando-a a usar um cilindro de oxigênio e uma cânula. 
Os médicos afirmam que Hazel está com sintomas de depressão, então insistem para que ela vá a um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer, lá conhece Isaac (diagnosticado com câncer nos olhos) e Augustus (livre há um ano e meio de um câncer que afeta os ossos – osteossarcoma). A amizade deles se intensifica a cada dia, ela e Gus vão se conhecendo melhor e aos poucos percebem que apesar de algumas semelhanças, têm pensamentos diferentes: ele, por ter medo de ser esquecido, quer deixar sua marca no mundo, enquanto Hazel, por se considerar uma granada, quer apenas magoar o menor número de pessoas possíveis quando ela "explodir".
Dentre as semelhanças, está o gosto literário dos dois. Hazel então, apresenta para Augustus seu livro favorito, Uma Aflição Imperial do autor Peter Van Houten. Inconformado com o final, o garoto manda um e-mail para o autor do livro, que convida os dois para irem à Amsterdã, para que ele lhes conte algumas coisas que acontecem com os personagens do livro. 
Para a surpresa de Gus e Hazel, Peter se torna uma grande decepção, ele não demonstra toda a sensibilidade apresentada em seu livro. Hazel passa a acreditar que sua viagem dos sonhos é uma grande farsa, mas Gus faz questão de mostrar que, na verdade, Amsterdã ainda tem muita coisa reservada para eles.

"O mundo não é uma fábrica de realização de desejos."

Nesse livro, John Green conseguiu mostrar a difícil realidade das pessoas que possuem câncer. Mostrou também como as pessoas, tanto com uma doença terminal quanto uma saudável, lidam e reagem com isso. Além de deixar claro para o leitor o que é a perda de uma pessoa especial.
Mas a real intenção do autor não foi mostrar apenas isso, mas também que a vida é boa e que todos merecem a felicidade e um amor não necessariamente como o de Hazel e Gus.
Penso no livro como uma cachoeira, no começo é só alegria e risadas e isso vai crescendo. Mas só até chegar perto de onde a água cai, onde começam a aparecer as pedras, é nesse ponto que a história começa a deprimir aos poucos, até que chega a hora da queda d'água, onde o livro deprime de vez e é quase impossível não chorar. E, assim como uma cachoeira, a história é maravilhosa, emocionante e encantadora. Sou apaixonada por esse livro <3

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6 comentários:

  1. Esse livro é uma gracinha
    http://eimeconta.blogspot.com.br

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  2. O livro é bonito, me fez chorar no final e tal, mas ainda prefiro o filme hahaha
    Duas Leitoras

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    Respostas
    1. Eu já prefiro o livro, chorei mais nele haha mas o filme é uma gracinha <3

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  3. Olá, gostei de sua resenha, e tg gostei do livro e filme. Parabéns pelo blog tb, muito fofo!!!

    Abraços e boas leituras!!!

    http://blog-imaginacaodeumaleitora.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Que bom que gostou, obrigada!
      Beijos e pra você também haha

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