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Resenha #37 - Zumbis x Unicórnios - Holly Black e Justine Larbalestier

Título: Zumbis x Unicórnios
Autoras: Org. Holly Black e Justine Larbalestier
Páginas: 388
Editora: Galera Record
Sinopse: Nesta antologia, editada por Holly Black e Justine Larbalestier, diversos contos apresentam fortes argumentos a favor de Zumbis de um lado e de Unicórnios de outro. Os argumentos, que incluem tanto pontos negativos e positivos de cada lado, são expostos por renomados autores, entre eles Cassandra Clare, Meg Cabot e Scott Westerfeld, que deixam clara a preferência por um time ou outro.
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Desde o início dos tempos, uma questão vem ganhando espaço: Zumbis ou Unicórnios
Ok, talvez não desde o início dos tempos, mas desde de 2007, quando Holly Black (defensora dos Unicórnios) e Justine Larbalestier (defensora dos Zumbis) começaram uma grade discussão sobre qual criatura mágica/sobrenatural era melhor. A partir daí, a questão se tornou um fenômeno tanto na internet, quanto em eventos de literatura. Essa coisa ficou tão fora de controle que a única solução foi criar essa antologia. 
Para resolver de uma vez por todas essa questão, cada time recrutou 6 autores para defender sua criatura preferida, tendo como intenção principal nos mostrar que nem todos os Zumbis são ruins e nem todos os Unicórnios são fofinhos. No Time Zumbi temos Libba Bray, Cassandra Clare, Alaya Dawn Johnson, Maureen Johnson, Carrie Ryan e Scott Westerfeld; já no Time Unicórnio temos Meg Cabot, Kathleen Duey, Margo Lanagan, Garth Nix, Naomi Novik e Diana Peterfreund. 
Como uma espécie de introdução antes de cada conto, temos um diálogo bem humorado e cheio de provocações entre Holly e Justine, onde comentam sobre a história que estaria por vir. 

É evidente que em uma antologia, algumas histórias se destacam mais que outras e nessa não é diferente. Desses contos, 4 prenderam minha atenção de uma foram especial, e é por isso que vou dar um destaque maior pra eles nessa resenha haha <3 


As crianças da revolução, por Maureen Johnson
Sofie achou que teria as férias perfeitas ao lado do namorando, afinal o que seria melhor do que viajar para a Inglaterra? Mas nada saiu como planejado, ela acabou sozinha, sem namorado e sem dinheiro. A única forma de fugir dessa viagem desastrosa seria arrumando um emprego de babá, cuidando de 5 bebês com atitudes bem peculiares, na casa de uma atriz famosa. 
"Então sim. Eu devia ter percebido que essas não eram crianças normais. Mas pensei, filhos de celebridades. Bem, eles são apenas diferentes. Você não pode aplicar os mesmos padrões que aplica a crianças normais." 
Como eu ri com esse conto, Maureen é uma gênia haha. 
Juro pra vocês, não sei se foi só comigo, mas essa atriz me lembou muito a Angelina, não só por ter adotado vários bebês em vários países diferentes, mas também por algumas atitudes ou até mesmo pelo jeito de falar. Sério. 


O cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino, por Diana Peterfreund
Eles são criaturas temidas. Não poderia ser diferente, afinal no outono passado dois adolescentes foram assassinados por um unicórnio. As vítimas eram primos de Wen, uma garota com um dom diferente: ela atraí essas criaturas e consegue se comunicar com elas. 
Durante uma visita ao parque da cidade, a garota descobre que uma unicórnia (?) foi capturado para servir de atração, mas por estar grávida a criatura pede ajuda para Wen, convencendo-a a cuidar de seu filhote. 
Consegue imaginar o quão complicado seria cuidar de um filhote? Seria mais complicado ainda se esse fosse um filhote assassino. 
“Eles sabem que unicórnios são mortais, meus pais dizem que eles são diabólicos e sei que todos estão certos. Mais ainda amo o meu.”
Esse conto é a prova que nem todos os unicórnios são fofos e, foi exatamente por isso que me encantei pela história. Também achei bem interessante a relação de Wen com o filhotinho, pois mesmo sabendo o quão perigoso ele era, a garota acabou se apegando e criando laços com ele.


Princesa Bonitinha, por Meg Cabot
Liz está fazendo aniversário, finalmente os tão esperados 17 anos. Tudo o que ela quer de presente é seu celular de voltar e, com muita sorte, uma carro. Porém as coisas não saem como o esperado: sua mãe organiza uma festa surpresa com uma decoração do High School Musical (e apenas 2 convidados) e sua tia manda uma unicórnia chamada Princesa Bonitinha de presente. O ela irá fazer com aquele presente? 
"O unicórnio continuava mastigando o feno, ocasionalmente virando a cabeça para Liz. Seu chifre cintilava sob a luz pendurada no alto do celeiro. Seus casacos brilhavam como os sapatos de cristal da Cinderela. Quando ela se movia, os cascos produziam um som parecido com o mais puro dos sinos badalando no domingo de Páscoa. De vez em quando ela peidava.
E o peido fazia o barulho de um lindo sino de vento.
E tinha o cheiro de uma floricultura." 
Também ri muito com esse conto, afinal não tem como não rir com a Meg, não é? Como sempre, ela escreve de forma leve e engraçada. 
O que eu mais gostei com o decorrer da história, foi a evolução da personagem principal, da forma como ela reage ao receber a Princesa Bonitinha de presente, até quando percebe que elas se tornariam grandes companheiras se tivessem chance. 

Mãos Geladas, por Cassandra Clare
Zumbilândia é uma cidade amaldiçoada, lá as pessoas não morrem de fato, elas voltam como mortos vivos. Com James não foi diferente, depois de ser brutalmente assassinado (isso não é spoiler, tá?), ele volta para ficar ao lado de Adele, sua namorada, e para se vingar do verdadeiro responsável pela sua morte. 
"Olhei para ele. Ainda era o mesmo James, o lindo rosto praticamente o mesmo. Mas algo no fundo de seus olhos tinha ido embora, algo indefinível e estranho."
Vou ter que confessar uma coisa pra vocês, só comprei esse livro por conta da Cassandra. Mas ao mesmo tempo que eu estava ansiosa pelo conto, também estava com medo, talvez pelo fato de nunca ter lido algo dela fora do universo Shadowhunter. A expectativa quando é uma autora que você gosta, aumenta.
Apesar de tudo, esse foi o meu conto preferido. O romance dos protagonista é tão puro, tão lindo <3 Logo nas primeiras páginas após a morte de James, você acaba se entristecendo junto com Adele, como se seu próprio namorado tivesse te deixado. 


Essa é uma leitura mais do que recomendada pra quem quer relaxar e se divertir. É um livro cuja leitura flui bastante, dá pra ler em apenas alguns dias. 
Comecei a leitura crente que iria ficar ao lados dos unicórnios, mas depois de tantos contos bons, não consegui me decidir haha Mas e vocês, são Time Unicórnio ou Time Zumbi

Luz, Câmera, Ação - Jurassic World

Olá, estou sumida de novo, mas voltei haha. Eu como uma grande fã de Jurassic Park não podia deixar essa grande estréia de lado, então resolvi fazer um post sobre esse filme incrível. Que eu vou assistir domingo, estou morrendo de tanta ansiedade!


Título: Jurassic World
Gênero: Aventura, Ação, Ficção Científica
Duração: 2h5min
Direção: Colin Trevorrow
Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Irrfan Khan, B.D. Wong, Vincent D'Onofrio, Nick Robinson, Ty Simpkins
Sinopse: 2 anos após os acontecimentos de Jurassic Park, na Ilha Nublar, foi inaugurado um novo parque de dinossauros. O parque é intitulado de "Jurassic World" e nele as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Depois de 10 anos funcionando, alcança a marca de 10 milhões de visitantes. Entretanto, com o passar do tempo, o público se cansa dos mesmos dinossauros. Então a equipe de geneticistas liderada pelo Dr. Henry Wu (B.D. Wong) resolve criar uma nova atração, algo que trouxesse de volta o interesse do público. A nova atração é um dinossauro híbrido que mistura os DNAs do Carnotauro, do Majungassauro, do Rugops e do Giganotossauro. É o Indominus Rex, que logo adquire inteligência bem mais alta, se tornando uma grande ameaça para a existência humana.


As especulações de que haveria o "Jurassic Park 4" começaram em 2002, pelo diretor de Jurassic Park III. O filme já estava com roteiro pronto e as filmagens se iniciariam em 2004, mas o roteiro foi reescrito e o filme foi reprogramado para o fim de 2005. E ficou uma grande enrolação até 2008, quando a produção dele foi reiniciada. Somente em 2013, a Universal Pictures anunciou oficialmente o título e o primeiro logo de Jurassic World. As filmagens começaram em abril de 2014 e em agosto foram encerradas oficialmente pelo diretor.
Demorou demais, mas enfim chegou! Estreado ontem (11 de junho de 2015) nos cinemas, Jurassic World promete ser melhor do que tudo que nós já vimos até agora.



Bom, como eu não assisti o filme ainda, infelizmente, eu não tenho muito o que dizer sobre ele. Minha intenção era aprensentá-lo para vocês e mostrar que não vai ser só um filme sobre dinossauros. Vai ser O filme sobre dinossauros haha. Além de dinossauros novos, maiores e mais perigosos, contamos também com dinossauros aquáticos (que nunca foram apresentados em nenhum dos três filmes) e um dinossauro criado pela ambição humana, um dinossauro melhor que o próprio Tiranossauro Rex, tão perigoso que mata por esporte.




Trailer oficial:





Curiosidade: Você sabia que Jurassic Park é uma adaptação do livro 'Jurassic Park - Michael Crichton' (1990)? Foi adaptado para os cinemas em 1993, por Steven Spielberg, obtendo com este filme, na época, a maior bilheteria da história do cinema. O filme, venceu três Oscars, 19 outros prêmios e 15 indicações. A sequência do livro (Mundo Perdido), lançada em 1995, também foi adaptada para o cinema por Spielberg em O Mundo Perdido: Jurassic Park. Um terceiro filme, dirigido por Joe Johnston, atraiu vários elementos, temas e cenas de ambos os livros, que não foram utilizadas nos filmes anteriores.

E aí, alguém está tão ansioso quanto eu? Se interessaram pelo filme? Espero que sim! Bora no cinema comigo hahaha.

Resenha #36 - A Rainha - Kiera Cass

Título: A Rainha (The Selection 0,5)
Autora: Kiera Cass
Páginas: 70
Editora: Seguinte
Sinopse: Uma das personagens mais cativantes de A Seleção é a rainha Amberly, mãe do príncipe Maxon. Ao longo da série, descobrimos pouca coisa a seu respeito, e muitas dúvidas permanecem: como uma pessoa tão bondosa e gentil se apaixonou por um homem rígido e impiedoso? Por que Clarkson a escolheu, considerando que ela vinha de uma casta baixa e de uma província pobre?
Chegou a vez de Amberly contar sua própria história. Em A rainha, acompanhamos a Seleção anterior à de America Singer, quando Amberly foi ao palácio com outras trinta e quatro garotas para disputar o coração do então príncipe Clarkson. 



A Rainha se passa antes do início da série. Neste conto nos é mostrada a Seleção do Rei Clarkson e como ele escolheu Amberly para futura rainha de Illéa. 
Conhecemos um pouco sobre o jovem Clarkson, um rapaz meticuloso, sério e que preza a ordem acima de tudo. Ele tem uma relação bem complicada com os pais, que vivem em guerra. Também conhecemos Amberly, uma jovem Quatro que vivia numa realidade dura e que para sobreviver realizava tarefas de uma Sete, e por viver na província mais poluída do país, sua saúde era bem prejudicada.  
Aos poucos vemos a construção de uma relação duradoura. Amberly apaixonou-se pela imagem de Clarkson ainda era criança, e ao entrar na Seleção nunca desejou o poder ou o luxo de ser Um, apenas o amor do príncipe. Clarkson se mostrou preocupado, atencioso e carinhoso, mas sem perder as características apresentadas em sua versão mais velha. 
Aqui passamos a ter a certeza de que Amberly sempre foi a rainha que conhecemos em A Seleção, uma mulher doce, que podia amar um homem Clarkson e que não enxergaria todos os absurdos que ele cometeria. Ela sempre amou Clarkson cegamente, determinou que seria seu porto seguro e assim o fez.
A história é linda, toda baseada no romance, mas também curta, parece que falta um final sabe? Eu não me importaria nem um pouco em ter um livro com uma história integral sobre essa Seleção ou até mesmo sobre o nascimento de Maxon.


"Tentei não me assustar com os pensamentos na minha cabeça. Porque se precisasse escolher entre Clarkson e mim, não sei se seria capaz de me colocar em primeiro lugar."

Resenha #35 - A Escolha - Kiera Cass

Título: A Escolha (The Selection #3)
Autora: Kiera Cass
Página: 352
Editora: Seguinte
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.

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Atenção! Essa resenha poderá ter spoilers pra quem não leu A Seleção e A Elite.



America finalmente decidiu entrar de cabeça na disputa pelo coração de Maxon. Porém, suas chances caíram, não somente pelo "espetáculo" que protagonizou durante Jornal Oficial, mas também por ter perdido a confiança de Maxon. O rei Clarkson também não estava ajudando, sempre se esforçando para humilhá-la e planejando várias situações para que ela desistisse da Seleção. Contudo, America continuou se mantendo firme, afinal reconquistar Maxon e sua confiança eram as coisas mais importantes naquele momento. 
A cada dia que se passava America ficava ainda mais confusa, algumas vezes sem reconhecer a si mesma, mas, simultaneamente, percebia que tudo havia mudado e que provavelmente nada mais voltaria a ser como antes. Antes de ser a escolhida do príncipe, ela também precisava escolher. Precisava escolher quem queria ser, de que lado queria ficar e por quem iria lutar.
No fundo America morria de medo de admitir, não havia escolhido ainda pois temia não ser aceita. Entretanto o destino foi cruel, lhe tirou pessoas muito importantes e lhe forçou a tomar uma decisão, exigiu algumas atitudes e fez com que ela percebesse que se não lutasse por sua felicidade e seus objetivos, ninguém mais o faria. Logo, America precisava estar pronta para escolher, afinal nós não temos tudo o que queremos.  


A Escolha me transportou para dentro de um furacão de emoções. Meu Deus! 
A autora não teve pena de ninguém quando o assunto é morte, confesso que chorei com algumas. Na minha opinião uma personagem em especial não precisava morrer, maaaaas quem sou eu pra julgar, né? 
Fiquei feliz em ver que no desenrolar da história a America foi ficando cada vez mais segura, deixando um pouco de lado aquele dilema "Maxon ou Aspen". Demorou mas finalmente ela conseguiu decidir.
Falando em Maxon e Aspen, me surpreendi com os dois durante o livro; Maxon protagonizou algumas cenas/crises/surtos que me decepcionaram muito, coisas que se revolveriam com duas palavras, mas que ele preferiu resolver com estupidez. Graças a Deus, ou a Kiera, logo ele voltou a ser o príncipe gentil e centrado de sempre. Já Aspen subiu um pouco no meu conceito, finalmente ele percebeu que a Meri de antes não existia mais e seguiu em frente, deixou de ser aquele personagem egoísta, sabe? 
Senti falta de alguns detalhes e esclarecimentos, principalmente em relação aos rebeldes que tiveram grande destaque no enredo, mas é bem provável que eles estejam inseridos em A Herdeira. Apesar de tudo isso, o livro superou minhas expectativas principalmente quanto a evolução dos personagens, e posso dizer que foi uma das melhores leituras de 2015 até agora. Mal posso esperar para ler a continuação haha. 


(...) quando estamos juntos, sinto que sou America. Não uma casta ou parte de um plano. Também não o vejo como alguém distante. Ele é apenas ele, e eu sou apenas eu.

Resenha #34 - O Cortiço - Aluísio Azevedo

Título: O Cortiço
Autor: Aluísio Azevedo
Páginas: 267
Editora: Nova Fronteira
Sinopse: “O Cortiço”, livro publicado em 1890, é considerado uma obra-prima do Naturalismo no Brasil. Ainda que notadamente influenciado por Émile Zola, são notórios o vigor e a originalidade de uma narrativa que traz à baila os problemas sociais urbanos da sociedade daquela época — tendo como “palco” principal um cortiço. Pintor de variada galeria de tipos, da representação do cotidiano, Aluísio Azevedo fixou-se nas letras com seu traço forte e também por personificar, com grande destaque, a fase naturalista brasileira.





Em O Cortiço, é narrada a trajetória de João Romão, um português sem escrúpulos, mesquinho e ambicioso, cujo único objetivo de vida é enriquecer. Para conseguir mais e mais dinheiro, ela explora os empregados, onde nem mesmo sua amante Bertoleza escapa, ele a obriga trabalhar sem descanso, trabalhando sem feriado nem dia santo. Em pouco tempo, ele consegue juntar dinheiro e compra todo o terreno ao redor de sua venda. Nesse grande terreno constrói 100 casinhas e abre o Cortiço São Romão.
Os moradores do Cortiço, tem sua própria e importante história que passa a ser narrada paralelamente com a de João Romão. Apesar de viverem em meio a simplicidade e as dificuldades, esses moradores são um muito alegres, sempre fazendo festa. 


Não me canso de dizer pras pessoas tirarem a "mochilinha do preconceito" e conhecer pelo menos um dos clássicos. Eu também não lia esses livros, eu também achava que por ser velho era chato. Isso tudo até divulgarem a lista de leituras obrigatórias para o vestibular... Não tinha outra saída. Olha, ainda bem que eu li, me apaixonei por várias obras e O Cortiço foi uma delas. 
O autor descreve os personagens e suas atitudes de forma animalesca e selvagem, aspectos muito marcantes durante a Fase Naturalista da literatura brasileira, bem diferente do modo romântico que estamos acostumados, onde tudo é idealizado. 
Com o decorrer da história, me interessei bem mais pela vida dos moradores do Cortiço, que são bem mais interessantes que a obsessão pelo dinheiro de João Romão. 
O triângulo amoroso entre Rita Baiana, Jerônimo e Firmo apesar de ter grande destaque não me encantou, as atitudes de Jerônimo são desprezíveis. Não o julgo por se apaixonar por Rita, mas sim por abandonar a filha, deixar a criança sem carinho, presença paterna e privá-la dos estudos. 
A história de Pombinha vai crescendo e se mostrando relevante, no início ela era apenas uma garota esperando o dia de seu casamento, mas passado o tempo descobrimos uma mulher forte, auto suficiente, que abandona o marido e vai viver com Léonie, uma prostituta que torna-se sua amante. Não tenho dúvidas que na época, meados do século XIX, esse romance lésbico causou grandes polêmicas, afinal não era um assunto discutido tão abertamente na literatura nacional.
O Cortiço foi um livro que me apresentou uma nova fase e espero que outros leitores possam, agora ou em algum dia, conhecer a história mais a fundo e se apaixonar também. 

Resenha #33 - Minha Vida Fora de Série - 2ª Temporada - Paula Pimenta

Título: Minha Vida de Série - 2ª Temporada
Autora: Paula Pimenta
Páginas: 424
Editora: Gutenberg
Sinopse: Priscila agora está com 16 anos e começa a lidar com questões mais sérias da adolescência: a proximidade do vestibular e, com ele, todos os receios desta fase; amizades que parecem sólidas e que de repente se perdem; o aprendizado de que um namoro tem de ser constantemente cuidado para não se desgastar. Ela também descobre que atos sem pensar, que parecem estar esquecidos no passado, podem marcar irreversivelmente o presente. Não perca os próximos episódios da vida fora de série de Priscila. Você não vai conseguir desgrudar até terminar de ler.
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Atenção! Essa resenha poderá ter spoilers pra quem ainda não leu 


Agora com 16 anos, Pricila tem muitos conflitos para lidar. Há um ano atrás, em seu aniversário de 15, a tão esperada viagem para a Disney aconteceu, o problema é que depois daquela viagem, ela nunca mais foi a mesma… Pricila está (quase) sempre no mundo da lua e, mesmo namorando, ela e Rodrigo se acabaram se distanciando. Porém, seus problemas estão só começando, afinal de contas em um ano muita coisa pode acontecer, especialmente em meio a tantos conflitos e dúvidas presentes na adolescência.
Nossa protagonista quer carregar o mundo nas costas, resolvendo todos os problemas, mas será que ela vai conseguir? 


A história já começa com a Pri e o Rodrigo namorando, então não há aquela ansiedade em descobrir se eles ficariam juntos ou não, como no primeiro livro, mas a autora soube direitinho como nos manter interessados no romance. Quanto a vida do casal todo mundo pode ficar tranquilo... Ou não! A Paula deu um jeito de deixar todo mundo preocupado com os dramas e desafios que aparecem na vida da Priscila e do Rodrigo. 
Nesse livro vários personagens antigos voltam, como por exemplos as amigas paulistas da Pricila e a Samanta, sua ex cunhada, que vem com toda maturidade e experiencia sobre relacionamentos dar muitos conselhos pra Pri. 
Uma diferença notável e ao mesmo tempo muito interessante, é a narração dos capítulos. Diferentemente da 1ª temporada onde os capítulos eram narrados apenas pela Pricila, agora temos o Rodrigo narrando alguns capítulos. Achei isso incrível, pois assim conseguimos ter uma outra visão de momentos importantes da história. 
Pra mim, esse livro foi bem descritivo do que o primeiro, não chegou a ser cansativo, pelo contrário, me ajudou a entender melhor o que aconteceu com os personagens nesse intervalo de tempo entre as narrativas.
Neste segundo volume, Paula Pimenta aborda assuntos bem cotidianos da adolescência: conflitos no namoro, amizade e dramas, muitos e muitos dramas. Afinal, todo adolescente acha que qualquer problema é o fim do mundo, né? Entre vários e-mails, mensagens e bilhetes, você vai se apaixonar por mais essa temporada da vida da Pri.


“Alguns episódios tristes são necessários para darmos valor aos felizes. Afinal,
são todos eles somados que nos fazem crescer... e que fazem a série da nossa vida valer a pena.” 

Já ficaram sabendo da notícia? A autora Paula Pimenta irá lançar Minha Vida Fora de Série - 3ª Temporada em julho, mas pela pré-venda no Submarino ou nas Lojas Americanas, você já pode garantir seu exemplar. 

Luz, Câmera, Ação - A Teoria de Tudo

Título: A Teoria de Tudo (The Theory of Everthing)
Gênero: Biografia, Drama
Direção: James Marsh
Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Charlie Cox, David Thewlis.
Sinopse: Baseado no livro Travelling to Infinity: My Life with Stephen, o filme mostra como o jovem Stephen Hawking fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a Jane Wide e a descoberta da Doença do Neurônio Motor (também conhecida como ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica) quando tinha apenas 21 anos.

A Teoria de Tudo nos apresenta o famoso físico Stephen Hawking e a sua esposa Jane Wild, desde o tempo da Universidade, quando o diagnosticaram com Esclerose Lateral Amiotrófica. A história tem um enfoque bem maior na relação do casal, deixando um pouco de lado as descobertas de Stephen em sua carreira, é provável que isso tenha acontecido por ter o roteiro baseado nas memórias de Jane, presentes no livro Travelling to Infinity: My Life with Stephen. 



Durante a trama descobrimos Jane como uma grande mulher e uma esposa extremamente dedicada, que como poucas decide sacrificar-se e cuidar do marido. Se a realidade foi ao menos semelhante a realidade, Stephen teve sorte de ter alguém como Jane ao seu lado. 
Tão grande e dedicada quanto sua personagem, temos Felicity Jones em uma interpretação impecável, onde se entregou de corpo e alma. Me emocionei muito em praticamente todas as cenas. 





O grande destaque deste filme fica com Eddie Redmayne, sua interpretação exigiu muito de seu corpo, o ator precisou perder peso e alterar sua postura. O resultado não poderia ser outro, sua aparência e caracterização foi surpreendentemente fiel a do físico. 
Pelo papel do protagonista, Eddie recebeu o Oscar de Melhor Ator, na cerimonia de 2015. 




Tomei a decisão de assistir esse filme, não só pelo destaque que teve na cerimônia do Oscar, mas também por ter uma enorme curiosidade e vontade de saber mais Stephen, um gênio da ciência. Gosto muito de observar os detalhes presentes e por isso posso afirmar que A Teoria de Tudo foi o melhor filme que assisti esse ano. 
Toda beleza do relacionamento vai se deteriorando conforme a evolução da doença de Stephen, mas sei deixar o enredo desconexo. O desenvolvimento dos personagens é incrível, deixando a emoção transparecer em cada cena. 


Elenco principal: 
Eddie Redmayne como Stephen Hawking, Felicity Jones como Jane Wild, Charlie Cox como Jonathan Hellyer e David Thewlis como Dennis Sicama. 



Trailer (legendado): 


E ai, vocês já assistiram ao filme ou tem vontade de assistir? Deixem nos comentários, vou adorar saber o que acharam. Beijos!

Resenha #32 - Ensaio Sobre a Cegueira - José Saramago

Título: Ensaio Sobre a Cegueira
Autor: José Saramago
Páginas: 310
Editora: Companhia das Letras
Sinopse: Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.
"Ensaio sobre a cegueira" é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios. Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".
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Tudo começa em um sinal de trânsito, um homem espera pacientemente o sinal ficar verde. Logo o sinal abre, mas ele não se move. Uma treva branca toma conta de seus olhos, algo nunca visto antes, algo que cobre toda a sua visão. Este é o Primeiro Cego.
Pouco a pouco, a "cegueira branca" vai se espalhando, de casa em casa, sem controle e sem nenhuma explicação. Visando uma impetuosa ameaça de epidemia, o Governo resolve colocar em quarentena todos os cegos, acreditando que assim a crise seria contida. 
Os planos deram errado e não foi bem isso que aconteceu. A cada, dia mais e mais pessoas se encontravam com a cegueira branca, causando uma superlotação nos locais de quarentena. Assim, os cegos passaram a viver em condições desumanas, quase sem ter o que comer e um local apropriado para fazer suas necessidades fisiológicas. Se tudo isso não bastasse, ainda sofriam na mão daqueles que insistiam em tomar o poder. Estes, chegavam a cobrar pela pouca comida fornecida e a estuprar as mulheres, tudo pelo prazer ou necessidade de se sentir superiores. 
Diante de tamanho sofrimento, os cegos da primeira camarata resolvem se unir. A Rapariga de Óculos Escuros, o Médico, o Rapaz Estrábico, o Primeiro Cego e sua mulher, Velho do Tapa Olho, se veem, a partir dali, guiados pela Mulher do Médico, a única que não cegou, a única que pode ver todos os medonhos efeitos da cegueira. 



Esse foi o meu primeiro contato com o autor José Saramago, nem sei se chegaria a ler uma obra dele caso Projeto de Leitura não existisse. Mas, felizmente eu li. 
No início da leitura fiquei um pouco confusa, o autor preferiu que sua obra fosse publicada no português vigente em Portugal, o que  me causou certa estranheza. Nada que atrapalhasse ou impedisse a leitura, só falta de costume mesmo. 
Um ponto bem interessante é que durante toda a história, nós não conhecemos ou reconhecemos os personagens por nomes, mas sim por características, como por exemplo o Rapaz Estrábico. Percebemos que para o autor todos são iguais, não importando profissão, classe social ou sexo, é provável que isso só acontece por conta da cegueira, afinal não somos todos igual perante a dor e ao sofrimento? 
Indico esse livro pra quem queira refletir. Já pensaram como seria uma cegueira como essa na atualidade? O que faríamos com toda tecnologia se nem conseguiríamos vê-la? Ensaio Sobre a Cegueira é um livro complexo, reflexivo e ao mesmo tempo indispensável. 


"Quantos cegos serão precisos para fazer uma cegueira." pág. 131


Pra quem não sabe, em 2008 estreou a adaptação cinematográfica de Ensaio Sobre a Cegueira, dirigida pelo brasileiro Fernando Meirelles. No elenco temos Mark Ruffalo, Julianne Moore e a também brasileira Alice Braga.



Essa resenha faz parte do Projeto de Leitura - Saramago

Resenha #31 - Harry Potter e a Pedra Filosofal - J. K. Rowling

Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal (HP #1)
Autora: J. K. Rowling
Páginas: 263
Editora: Rocco
Sinopse: Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrente, num duelo, o cruel Voldemort. Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos, uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos.
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Um bebê foi deixado na porta dos Dursley, junto com ele foi deixada apenas uma carta, cujo conteúdo explicava quem ele era e os motivos de sua sobrevivência. O bebê era o Garoto que Sobreviveu, Harry Potter.
Válter e Petúnia Dursley são as pessoas mais normais que alguém poderia conhecer não aceitam nada além dos limites da normalidade. Por esse motivo, seu sobrinho, Harry acabou crescendo sem conhecer sua verdadeira origem. Certo dia uma carta endereçada a Harry chegou à casa da família Dursley, porém ele não teve nem tempo de pegar essa carta, seus tios não o deixavam ler. Conforme os dias foram passando mais e mais cartas foram chegando, mas nunca o garoto conseguia lê-las.
Quando a casa já estava sendo bombardeada por cartas, tio Válter decidiu “fugir” e levou Harry e o restante da família para um casebre afastado, para que não fossem mais perturbados.
Numa noite, o casebre se estremeceu... Todos se assustaram quando Hagrid, um homem gigantesco surgiu. Ele contou a Harry sua verdadeira origem, quem era e como acabou com os Dursley. Harry Potter era um bruxo e como tal, deveria ser educado na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Harry seguiu então para o Mundo dos Bruxos, lugar onde encontra seu verdadeiro lar e amigos para a vida toda.


Acho que muitos de vocês está pensando "Nossa, mas pra que uma resenha HP?" ou "Só aqui que ainda não tinha uma resenha de HP". Resolvi começar a escrever sobre a série, pois Harry Potter marca gerações. Depois de 18 anos, a série só faz mais e mais sucesso. Não sou da galera que começou a ler com a obra da J. K., comecei com Talita Rebouças e Maurício de Souza, mas Harry Potter ainda me acompanha (preciso ler os 2 últimos). 
A série me encantou não só pelo novo mundo apresentado pela autora, mas também pela amizade pura entre Harry, Ron e Hermione. Desde que eles se aproximaram, depois daquele episódio com o trasgo no banheiro, não vemos nenhum interesse, é tudo muito genuíno e há muito tempo não se via isso na literatura.  
Sou uma pessoa que se apega muito aos personagens, nesse primeiro livro passei a amar a Minerva, ela é muito amor gente, quero/preciso de uma professora como ela <3 Sempre fui bem nerd esforçada na escola, então sempre me senti a Hermione #humilde, que de longe é minha preferida. 


A cada nova resenha, como todo mundo já conhece e não terá muitas novidades, pretendo trazer meus personagens preferidos e o significado de cada livro pra mim. Logo trago novas resenhas de HP pra vocês <3 

Tag: 5 Coisas que me Fazem Querer Ficar em Casa



Oi gente, tudo bem?
Depois de um tempinho se responder tags, trouxe essa. Quem me indicou foi a Carol, do blog Facetas da Carol.


1- Verão/Calor 


Eu sei, eu moro no interior de São Paulo onde faz calor o ano todo, mas não dá gente. Sério, não consigo fazer nada quando dá aquelas ondas de 36º C, fico muito desaminada. 
Quanto mais faz calor, maior é a minha vontade de ficar em casa com o ventilador e o ar condicionado. 
#amoreterno







How to Get Away With Murder



Sinopse: How to Get Away with Murder é um eletrizante thriller de suspense, sobre um grupo de ambiciosos estudantes de Direito e sua brilhante e misteriosa professora de defesa criminal, que se vê envolvida em uma trama de assassinato que vai agitar toda a universidade e mudar o curso de suas vidas.

Ambientada em uma faculdade de Direito, a série nos mostra a professora que é sonho/pesadelo de qualquer aluno de Direito, Annalise Keating. Keating é bem rígida, mas tem um método muito eficaz de ensino: colocar seus alunos para trabalhar em casos reais. Ela costuma chamar sua aula de How to Get Away With Murder (Como Sair de um Assassinato Impune, em tradução livre), pois ela prova a inocência de seus clientes, sendo culpados ou não. Enquanto acompanhamos as aulas, vemos aos poucos os detalhes de um assassinato cometido por quatro alunos, Laurel, Wes, Connor e Michaela.
Logo no primeiro episódio, somos informados de que Lila Stangard está desaparecida e esse é o caso que desencadeará todos os eventos do enredo central da temporada.


Provavelmente vocês são sabem, mas eu estou no 1º período do curso de Direito, e como quase todos os alunos são apaixonada por Direito Penal. Quando me indicaram a série fiquei um pouco receosa, um pouco de medo de me decepcionar. E se a série acabasse com o encanto que eu tenho pela matéria? Graças a Deus isso não aconteceu haha Assistindo, passei a gostar ainda mais de Penal. 
Acho incrível poder (mesmo que indiretamente) presenciar as aulas dinâmicas e audiências, poder colher evidencias, etc. 


A primeira temporada da série estreou nos EUA no dia 25 de setembro de 2014, pelo canal ABC. Aqui no Brasil, a série é transmitida pela Sony todas as quinta-feiras.
HTGAWM já tem sua 2ª temporada confirmada, com estréia prevista para setembro. É, vai demorar um pouco :( 




Elenco:










Viola Davis como a Profª Annalise Keating, Jack Falahee como Connor Walsh, Karla Souza como Laurel Castillo, Aja Naomi King como Michaela Pratt e Alfie Enoch como Wes Gibbins. 
Lembram do Alfie como Dino Thomas em Harry Potter? 

Vídeo promocional da 1ª temporada: 



Já conheciam How to Get Away With Murder? Gostam de séries com essa temática? 

Resenha #30 - Cidade das Cinzas - Cassandra Clare

Título: Cidade das Cinzas (The Mortal Instruments #2)
Autora: Cassandra Clare
Páginas: 404
Editora: Galera Record
Sinopse: Clary só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace. Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo?
Onde comprar? Submarino - Americanas

Atenção! Essa resenha poderá ter spoilers pra quem ainda não leu Cidade dos Ossos!


Mesmo sabendo que nada mais será como antes, Clary está tentando levar uma vida normal. Tentando... afinal ela descobriu ser uma Caçadora das Sombras, sua mãe está num "coma magicamente induzido", Luke é o líder dos lobisomens, Simon está cada vez mais estranho, Valentim, seu pai, é o ex Caçador mais odiado do Submundo e, se não bastasse descobriu que Jace é seu irmão. A vida não tá fácil não. 
Valentim continua com seu plano de destruir a Clave e para conseguir isso vem recorrendo a meios bastante questionáveis, mesmo para ele. Quando um Instrumento Mortal é roubado, ele desperta uma onda de desconfiança entre os integrantes do Submundo, deixando para os Caçadores das Sombras não só a responsabilidade de impedir que mais pessoas fiquem feridas, mas também a de controlar os ânimos/atitudes de todos. 
Clary e Jace passam por problemas diferentes ao longo da história. Ele, por ter passado a infância com Valentim e ter um lado bad boy, é acusado de ser um "espião" infiltrado e sempre ter ajudado o pai [Jace, amor tá difícil de te defender :( ]. Já Clary se envolve cada vez mais, buscando respostas sobre seu passado e na procura pelo Instrumento desaparecido. 
 

Enquanto o primeiro livro é mais focado em Clary e em como ela vai descobrindo o mundo dos Caçadores, neste livro vemos ela percebendo que, por ser filha de quem é, pode fazer coisas mais extraordinárias que os Caçadores comuns, mas também vemos Jace crescendo e prometendo dar uma grande reviravolta na história. 
Depois daquele final surpreendente de Cidade dos Ossos não tinha como deixar de ler a continuação, Cassandra realmente sabe como prender a atenção dos seus leitores. O que eu mais gosto nos livros da autora é a realidade que ela cria e transmite em seus personagens, eles são tão humanos, impulsivos, tentam esconder suas emoções, ou se deixam levar por elas, coisas que todos nós fazemos, mesmo que sem querer.
Nem parece que o livro tem 404 páginas, mesmo com vários momentos tensos a leitura é bem rápida, você fica preso do começo ao fim da história. É fantástico como em momento nenhum você se cansa dos personagens, acho que esse é o grande trunfo da Cassie, conseguir deixar a leitura da narrativa, mesmo que cheia de detalhes, fácil e gostosa. 
Não vejo a hora de vir resenhar o próximo volume da série pra vocês  <3


"Tudo muda na minha vida, mas o mundo continua o mesmo."

Resenha #29 - A Garota que Tinha Medo - Breno Melo

Título: A Garota que Tinha Medo
Autor: Breno Melo
Páginas: 280
Editora: Chiado
Sinopse: Marina é uma jovem que faz tratamento para a síndrome do pânico. Às voltas com o ingresso na universidade, um novo romance e novas experiências, Marina tem seu primeiro ataque de pânico. Sua vida vira de cabeça para baixo no momento mais inapropriado possível e então psiquiatras e psicólogos entram em cena. Acompanhamos suas idas ao psiquiatra e ao psicólogo, o tratamento farmacológico e a psicoterapia. Ao mesmo tempo, conhecemos detalhes de sua vida amorosa e sexual, universitária e profissional, social e familiar na medida em que elas são marcadas pela síndrome. Um tema atual. Uma excelente obra tanto para conhecimento do quadro clínico como entretenimento, narrada com maestria e de uma sensibilidade notável.
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O autor Breno Melo, em sua mais recente publicação, A Garota que Tinha Medo, nos apresenta Marina, uma garota paraguaia que teria tudo pra levar uma vida normal. Tinha... 
Em meio à pressão da mãe com os estudos e um namoro complicado, Marina começa a ter sintomas estranhos que logo desencadearam a Síndrome do Pânico. Cada crise é narrada de uma forma detalhada e sensível, todos os sentimentos descritos pela protagonista nos transporta ao universo dos panicosos e que, apesar de aparentemente distante do nosso, o grau de identificação com a personagem é imenso.


Não preciso nem dizer que adorei a leitura né? Gosto não só de ler, mas também de aprender com os livros e com esse, apesar de alguns termos técnicos tudo é muito bem explicado. Consegui entender o que é a síndrome e como ela afeta a vida das pessoas. 
A religião é um assunto bem discutido durante a história, Marina é uma garota de muita fé e não a abandona durante o tratamento médico. Ainda hoje, muitas pessoas pensam que por acreditar em Deus, tem que abandonar ou desconfiar das práticas médicas, e o autor conseguiu mostrar de uma forma bem clara que, os dois lados (religioso e médico) podem andar de mãos dadas. 
O preconceito também é abortado no livro, a protagonista conta com poucos amigos durante a jornada do diagnóstico e tratamento, pois infelizmente muitas das doenças psicológicas, como a Síndrome do Pânico, por exemplo, são tratadas como "frescura" pelos leigos e por quem nunca teve ou conviveu com isso, e por isso acabam se afastando. 
Essa é uma leitura mais do que recomendada. É uma leitura não só para entretenimento, mas também para informação. 

“Queria ser como os outros seres humanos, mas o fato é que eu não era. Sempre fui estranha, e um dia isso ficou claro como a água."

Gostaria de agradecer o autor por ter entrado em contato comigo, disponibilizar um exemplar do livro e por nos proporcionar uma história tão completa. Obrigada Breno <3

Top 3 - Mascotes

Oi, gente! Faz tempo que eu não posto nada, passei vários dias tentando pensar em um tema legal hahaha mas agora eu voltei e com um tema super fofo: mascotes <3. Eles estão por toda parte, tanto em filmes quanto em livros, para fazer a gente se apaixonar ainda mais. Resolvi fazer um Top 3 com os meus mascotes favoritos, vamos à eles:

1º- Edwiges
Em primeiro lugar, a coruja de Harry, Edwiges. A coruja foi o presente de aniversário que Harry ganhou de Hagrid em sua primeira visita ao Beco Diagonal. Edwiges é uma coruja da neve de olhos âmbar e penas brancas. Extremamente orgulhosa e inteligente, nunca deixou de entregar uma carta de Harry, mesmo sem endereço, e até mesmo antecipa as necessidades de seu dono, indo buscar um presente de aniversário para ser entregue a ele ou viajando sem seu dono para o local onde ele estará.

"Vinte minutos depois, eles saíram do Empório de Corujas, que era escuro e cheio de ruídos e brilhos e olhos que cintilavam como jóias. Harry agora carregava uma grande gaiola com uma bela coruja branca como a neve, que dormia profundamente, a cabeça debaixo da asa." (pág. 63 - Harry Potter e a Pedra Filosofal).

2º- Marley
No segundo lugar, o labrador de "Marley & Eu", que apesar de fofo, é um péssimo cão. Suas especialidades eram destruir e comer tudo o que via pela frente, desde um colar até um sofá. Sempre que seus donos, John e Jennifer, saíam, Marley deixava a casa de cabeça pra baixo. Apesar dos grandes defeitos, sempre foi muito amoroso e muito protetor. Amou seus donos intensamente, até seu coração se esgotar. Assim como todo cachorro.

"Poderíamos ter comprado um pequeno iate com o que nós gastamos com o nosso cachorro e tudo que ele destruiu. Mas, me pergunto: quantos iates ficam esperando junto a porta o dia inteiro até você voltar? Quantos vivem esperando a chance de subir no seu colo ou descer a colina com você em um tobogã, lambendo o seu rosto?" (pág. 235)

3º- Buttercup 
Em terceiro lugar, mas não menos importante, ou fofo, o gato de Prim, irmã de Katniss em Jogos Vorazes. Buttercup, segundo sua descrição no livro, não é um gato tão bonito, tem o nariz amassado, matade de uma orelha faltando e olhos cor de suco apodrecido. É o melhor amigo de Prim, nas horas boas ou ruins, ele estará ao lado dela para ajudá-la e protegê-la. Essa proteção é recíproca, pois, no terceiro livro, ela se arrisca durante um ataque da Capital ao distrito 13 só para encontrá-lo.

"O pensamento daquele Buttercup velho e imundo se colocando na cama para vigiar Prim me conforta. Se ela chorar, ele vai intrometer-se em seus braços e enrolar-se lá até ela se acalmar e dormir. Eu estou muito satisfeita por não tê-lo afogado." (pág. 61 - Jogos Vorazes)

Bônus
Resolvi também aproveitar o post sobre mascotes e apresentar para vocês os nossos bichinhos como o bônus do Top 3. Vamos lá:

Ana
Em ordem alfabética "A" vem primeiro, então vamos começar com a Aninha haha. Ela tem uma cachorra linda <3, da raça Shih-Tzu, chamada Melissa. Ela é um amorzinho, adora comer biscoitos sabor frango e o melhor amigo dela é um pato de borracha rosa.


Kamila
Ela tem duas cachorras, a Brisa e a Florzinha. Brisa é uma Shih-Tzu com Poodle, ganhou de um vizinho de sua avó que não a queria mais, é bem apegada na Kamila, é muito ciumenta e a mais bravinha. Florzinha apareceu em frente a casa dela, resolveu pegar para cuidar e acabou se apegando, então ela e os pais decidiram adotar.

Ela também tem mais três pássaros: a Tita (calopsita), o Paulino (raça não identificada pela Kamila haha) e a Brownie (canário), que por ser muito velhinha já é meio cega e quase não canta mais. O Paulino e a Brownie são registrados, então ela tem permissão para cuidar deles.
 

Não acabou ainda! Ela tem mais uma tartaruga, o Torugo. Que já está em sua família antes mesmo de ela nascer. Mas, infelizmente, ela não conseguiu nenhuma foto dele, porque ele vive isolado em uns galhos que tem embaixo de uma árvore na casa dela então ela não conseguiu achá-lo. Ela procurou em alguns álbuns mas não achou nenhuma foto dele.


"KKKKKKKKK TENHO UM ZOO BJOS" - Kamila


Victória (eu)
Tenho dois cachorros, Fred e Toby. Fred é uma mistura de Pinscher com Chihuahua (duas raças muito chatas misturadas, imaginem...) é muito medroso, eu e meus pais até achamos que ele foi maltratado antes de nós pegarmos ele, porque ele tem muito medo, de vassoura principalmente. E o Toby é um Poodle (raça chata também), é meio bravo, principalmente comigo, e muito teimoso. Apesar de serem muito chatos, eu amo muito os dois <3.
 
   

Além dos cachorros, tenho mais três calopsitas: Lu (o cinza), Côco (o branco) e Canela (o amarelo). Lu é o mais velho, já sabe cantar e falar. Côco e Canela são irmãos, se viram sozinhos mas ainda são filhotes, por isso ainda não sabem nem cantar só gritam, e também ainda não dá pra saber o sexo deles :c (mas acho que são duas fêmeas).
    

Fight Like a Girl

Estamos em tempos de discussão e descobertas sobre o feminismo. Desde o discuso transformador e esclarecedor de Emma Watson (nossa eterna Hermione <3) sobre a tão sonhada igualdade de gêneros, muitos homens (sim, homens!) e mulheres estão se descobrindo e firmando como feministas. 
Segundo o dicionário, feminismo é a ideologia que defende a igualdade, em todos os aspectos (social, político e econômico), entre homens e mulheres. Ser mulher, pelo menos pra mim, significa poder fazer o que quiser, ter o direito de dizer não. 

No mundo literário e cinematográfico temos personagens fortes que nos mostram que ser uma garota e/ou lutar como uma não é vergonha nenhuma, mas sim um grande orgulho. Surpreendentemente, dias atrás, conheci no blog Não Provoque, o trabalho da ilustradora Kaol Porfírio, que criou um projeto que trata exatamente disso. Não podemos deixar que fazer algo “como uma garota” soe como ofensa. 

"Acredito que crianças de todas as idades precisam ver mais personagens femininas em papéis principais. E não, não são só as meninas que precisam desses filmes. Garotos precisam entender que mulheres podem fazer qualquer coisa, e desenhos animados e jogos nem sempre mostram isso com clareza." - Kaol, criadora do projeto. 

Trouxe algumas ilustrações dela pra vocês conferirem. 

"Hermione não é só uma personagem forte. Ela é uma parte essencial da vida de Harry, da narrativa e uma grande protagonista da história. (...) Harry Potter é diferente no sentido de que você vai encontrar mulheres importantes da série, assim como os homens, e não há nenhuma diferença entre os sexos. As personagens femininas têm papéis cruciais, não são meros esteriótipos. As mulheres, muitas vezes, lutam suas próprias batalhas e elas não contam com os personagens masculinos para salvá-las. Hermione luta de forma diferente do que os meninos na série. Sua força é sua razão e lógica, a fim de resolver problemas e mistérios."

"Katniss é uma exímia arqueira, obrigada a caçar para alimentar sua família desde sempre. É uma das poucas pessoas a se voluntariar para os Jogos Vorazes ao ver sua irmã em perigo. Acostumada à constante batalha contra a fome, Katniss se vê em vantagem nos Jogos e a única vez em que se permite ser ajudada, é por alguém mais "fraco" que ela. Sua família é sua fraqueza e sua força, e é por elas que Katniss vence os Jogos mais de uma vez." 

"Merida é uma princesa de cabelos ruivos que, simplesmente, não quer se casar. Ela prefere montar seu cavalo, beber água de cachoeiras e usar o arco e flecha. A Pixar nunca havia feito uma garota protagonista e também nunca havia tido uma mulher dirigindo um de seus filmes, até Brave."

"Hua Mulan é a heroína que, disfarçada de guerreiro, se une a um exército exclusivamente masculino conforme descrito no famoso poema narrativo chinês 'A Balada de Mulan'. Sua história originou um filme de animação em 1998, feito pela Disney, chamado Mulan."


Quais personagens lutam como garotas e nos representam? Me conta nos comentários. 
Não se esqueçam de curtir a page da Kaol pra acompanhar o projeto. 

"Você luta como uma garota"
"Obrigada"

O blog está de cara nova *-*


Oi gente, tudo bem? 
Quem acompanha o blog já deve ter percebido, mas como estou amando a novidade vim compartilhar mesmo assim haha 

O blog está de cara nova <3 Isso só aconteceu graças a Natana Duarte do blog Colecionando Livros. Super recomendo o trabalho dela, uma fofa que atendeu pacientemente todos os nossos pedidos. 


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Ícone e Capa - Redes Sociais

Espero que vocês tenham gostado das novidades tanto quando a gente. 
Super recomendo o trabalho da Natana, que além de caprichosa, cobra preços bem acessíveis. Se você também gostou e quer pedir um orçamento, é só entrar em contato pelo Facebook ou pelo Blog

Luz, Câmera, Ação - Ligados Pelo Amor (2012)

Resolvemos começar março (um mês especial pro blog - Seis Meses *o*) estreando uma coluna nova. Trago hoje pra vocês "Luz, Câmera, Ação", que como insinua o nome, se tratará de filmes. Será como uma resenha, só que voltada mais para as personagens e para os atores. A ideia foi para dar uma inovada e esperamos que vocês gostem!


Título: Ligados Pelo Amor (Stuck in Love)
Gênero: Comédia Dramática

Duração: 97 minutos

Direção: Josh Boone

Elenco: Greg Kinnear, Jennifer Connelly, Lily Collins, Logan Lerman, Kristen Bell, Nat Wolff, Liana Liberato, Michael Goodwin, Stephen King, Rusty Joiner.

Sinopse: Três anos depois de seu divórcio, o romancista experiente Bill Borgens (interpretado pelo indicado ao Oscar Greg Kinnear) não consegue esquecer o passado e espiona sua ex-mulher, Erica (a atriz vencedora do Oscar Jennifer Connelly), que trocou o marido por outro homem. Mesmo que sua vizinha e amiga colorida, Tricia (Kristen Bell) tente trazê-lo de volta à ativa, ele permanece cego aos encantos de qualquer um. Enquanto isso, sua filha independente Samantha (Lily Collins) está publicando seu primeiro romance e evitando seu primeiro amor com um romântico incurável (Logan Lerman); e seu filho adolescente, Rusty (Nat Wolff) está tentando encontrar sua voz, tanto como escritor de fantasia quanto como inesperado namorado de uma garota ideal (Liana Liberato) que tem problemas perturbadores e reais. Cada uma dessas situações cresce e elas se transformam em um trio de crises românticas, o que leva os Borgens a surpreendentes revelações sobre como finais viram começos.


Eu não podia começar essa coluna sem falar de um dos meus filmes favoritos ever: Ligados Pelo Amor. Confesso que só resolvi assistir porque a minha linda Lily Collins estava no elenco, mas acontece que acabei realmente me apaixonando pela trama toda e já perdi a conta de quantas vezes assisti. O elenco é maravilhoso, eles estão sempre bem envolvidos em todas as cenas, passando cada emoção como se fosse algo que realmente estavam sentindo e a história toda é verdadeiramente envolvente e que, como no meu caso, te faz querer assistir mais e mais vezes.

O filme fala muito sobre o amor de diferentes formas. Podemos ver muito o amor paternal na relação de Bill e seus filhos, o primeiro amor entre Rusty e Kate, e o medo de Sam de amar. Mas como nada na vida é perfeito, com o amor não seria diferente e o filme não deixa isso para trás. Mostra as dificuldades e as barreiras quando o assunto é "amar alguém", e vejo que o foco é bem na Sam, já que ela "não se deixa apaixonar" por ninguém por desacreditar no amor desde que descobriu da traição da mãe para com o pai. E também por Sam ter criado um "ódio" pela mãe desde então.


De todas as personagens, Sam é a mais fria e a minha favorita. Não, não é só porque a Lily a interpreta. haha A personalidade da personagem me atrai muito. É uma pessoa totalmente livre e que vive sem rodeios, sem medo do amanhã. Claro que no fundo é sensível, mas por fora é tão forte que consegue marcar sua presença. Vejo em Sam o símbolo da independência.
E já que eu estamos falando da frieza da Sam, vamos falar de como quebrá-la?! haha Para isso, trago Lou para a rodinha e ele nos dará dicas maravilhosas de como fazer isso. Primeiro passo: chegue na garota com AQUELE sorriso (que só Logan Lerman tem). Segundo passo: insista nela, não importando se ela vai te dar mais e mais foras. Terceiro passo: seja o Logan Lerman. hahaha Enfim. Lou é o meu segundo personagem favorito. É tudo o que uma garota quer na vida: fofo, atencioso e disposto a estar sempre ao seu lado. Sem falar que cuida da mãe doente com tanto amor que eu cheguei a chorar nas cenas dele com ela. Sou ou não uma manteiga derretida?!


Criei um carinho enorme pela relação de Rusty e Kate, uma vez que eles ficam juntos depois de uma confusão entre Kate e seu ex. O mais fofo é que Rusty sempre gostou dela, mas guardava pra si e quando ela mais precisou ele esteve ali por ela. De um lado, ele todo fechado e escrevendo suas poesias problemáticas, sem viver a vida da forma adequada para um adolescente (como seu pai pensava). Do outro lado, Kate uma garota com problemas sérios de drogas e álcool, andando com as pessoas erradas. Ela passa a notar Rusty quando ele escreve uma poesia falando dela indiretamente e a lê na aula. Rusty se torna, por fim, mais que um namorado para Kate; ele se torna um alicerce que a mantém sã e longe das drogas/álcool.
"My biggest mistake was thinking you could fix me. Only I can fix me." - Kate to Rusty.
Bill, escritor que não escreve mais livros, divorciado da esposa que o traiu e espião em tempo integral da mesma, e um bom pai. Ensinou aos filhos a magia da escrita e é graças à ele que Sam se torna escritora e publica seu primeiro livro, e Rusty consegue se expressar. Desenvolvi minha raiva por ele quando o mesmo revela que traiu sua ex-mulher primeiro e que deixou Sam odiar a mãe por anos. E já que falei nela, vamos continuar na reta. haha A mãe, Erica, quase não aparece, apenas em ocasiões especiais e é no final que tem mais importância. Apesar de ter traído o marido e não contar a verdade de tudo para Sam, não tenho tanta raiva dela. É uma personagem importante e traz consigo o sentido de perdão.

(Cena de reconciliação entre Sam e a mãe.)

Uma das minhas cenas favoritas é quando Sam e Lou estão no carro conversando sobre música e ele coloca para tocar a sua favorita, "Between the Bars - Elliot Smith", e afetada pelo efeito da música, Sam revela estar com medo de amar, uma vez que Lou consegue conquistá-la e é onde dão o primeiro beijo deles. Os três passos funcionam! haha É uma cena intensa e que mostra o que muitos sentem quando o amor nos pega de surpresa. Podem assisti-la abaixo:




“I know it hurts. Looking at her hurts.” - Trecho do poema de Rusty.

E ai, vocês já assistiram ao filme ou tiveram vontade de assistir? Deixem nos comentários, vou adorar saber o que acharam, tanto da nova coluna como do filme. Beijos!
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